sexta-feira, 4 de setembro de 2020

 

Quer saber como Ron Carter toca todas aquelas famosas linhas de baixo (walking bass lines) e progressões inovadoras de acordes? Está tudo neste livro, organizado para que você consiga fazer isso também. Charlie Parker mudou a melodia; a proposta aqui é mudar a harmonia, abrindo um mundo de possibilidades criativas tanto para o seu repertório como o de seu conjunto. O livro traz três exemplos de harmonias que servem de base (rhythm changes, 12 bar blues e Saguaro). A página de abertura de cada exemplo apresenta os acordes originais. As páginas seguintes, folhas de sobreposição transparentes, mostram alternativas que Ron Carter encontrou às harmonias originais. A propósito, trata-se de ótimas possibilidades para solos. Essas harmonias alternativas são apenas alguns caminhos, mas não os únicos, para o músico curioso experimentar depois de se sentir confortável em tocar as originais. Assim, este método apresenta exemplos visuais, “em tempo real”, do processo que se desenrola na mente do Maestro enquanto ele toca qualquer música. Carter o compara a um rolo do chorus atual tocando em seu ouvido direito e as possibilidades para o próximo chorus tocando no esquerdo. É a depuração de 60 anos de inúmeras performances ao vivo e mais de 2.500 gravações e não há outro método como este. Por isso, ele deve fazer parte de seus estudos e da sua coleção de Ron Carter. Tradução de Eneias Xavier.

 


 

 

 

 

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Convite de Lançamento

Entrada Franca

Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas

Amplamente importada e exportada, para a música popular brasileira hoje não há fronteiras. Fruto da confluência entre índio, branco e negro, sua riqueza é marcada por uma pluralidade de ritmos, timbres e acentos que em grande parte tem raízes nas culturas africanas e afro-brasileira. E de toda essa diversidade, o samba é a sua marca maior! A síncope contagiante, que parece amalgamar-se com a dança, tornando música e corpo indissociáveis, faz do samba um ritmo cobiçado por músicos de todo o mundo, seja para tocar bossa nova, seja para tocar samba-choro, samba-jazz, samba-funk, entre tantos outros sambas. No entanto, parece haver atualmente uma lacuna no ensino da linguagem rítmica tradicional do samba. "Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas" é, assim, uma pesquisa sobre as origens do samba e seus caminhos de adaptação para o kit de bateria (drumset), com base nos elementos rítmicos de escolas e rodas de samba tradicionais. Acreditando que o estudo técnico de qualquer grande estilo musical deva implicar algum conhecimento do seu contexto social e cultural, Diego Zangado & Fernando Baggio traçam, na primeira parte do livro, um breve panorama das raízes e da evolução do samba, bem como da história da bateria e dos bateristas do gênero no Brasil. Isso para chegar à segunda parte didático-explicativa, em que apresentam uma variedade de ritmos tradicionais, originalmente tocados em variados instrumentos de percussão (caixa, surdo, tamborim etc.), e suas adaptações para o kit de bateria, com exemplos conhecidos e outros por eles desenvolvidos. Trata-se, enfim, de uma proposta pelo não apagamento das origens e da cultura desse ritmo tão brasileiro e tão cultuado, trazendo um novo olhar pedagógico da bateria no samba. O livro conta ainda com prefácio do compositor, sambista e estudioso das culturas africanas Nei Lopes. [Bruno D’Abruzzo – editor]



DIEGO ZANGADO (RJ) é baterista, percussionista e educador musical há 20 anos. Artista representante das marcas Canopus Drums, Bosphorus Cymbals e Shred Cases, tocou nos mais importantes festivais de música do Brasil, Europa, Japão, África, América do Norte e América do Sul. Gravou e se apresentou com nomes como Francis Hime, Ivone Lara, Lenine, Guinga, Miúcha, Chico Buarque, Sérgio Ricardo, Áurea Martins, Nilze Carvalho, Ana Costa, Fabiana Cozza, Elton Medeiros, Grupo Casuarina, João Cavalcanti, Yamandu Costa, Ednardo, Monarco, Wilson Moreira, Nei Lopes, entre muitos outros, e faz parte do legendário grupo de choro Galo Preto. Lançou pela gravadora Biscoito Fino o disco Diálogos de um Chorão (2011), com Valter Silva e Henry Lentino, e se prepara para gravar seu segundo disco. Como educador musical, ministrou os workshops Samba de bateria e As raízes dos ritmos brasileiros, além de cursos diversos em escolas de música e festivais na Alemanha, Angola, Argentina, Japão e Taiwan.

FERNANDO BAGGIO (SP) é baterista, compositor, arranjador, educador e palestrante. Estudou no Conservatório Souza Lima e com grandes nomes da música, como Bob Wyatt, Nenê e Cuca Teixeira. Estudou também harmonia, arranjo e composição. Profissional desde 1997, trabalhou com diversos artistas da música brasileira e internacional, como Graça Cunha, Arismar do Espírito Santo, Patrizia Laquidara (Itália), J.J. Jackson (EUA), Mike Moreno (EUA), entre muitos outros. Desde 2006 integra o trio de música instrumental contemporânea RdT, com o qual lançou três discos, além de já ter participado de diversas gravações com outros artistas. Foi jurado do Carnaval de São Paulo por 9 anos, coordenando depois o julgamento por 4 anos. Atualmente, é diretor do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé, com a qual foi bicampeão do carnaval paulista (2017 e 2018). Como cofundador da empresa de palestras, cursos e consultoria A Fábrica do Samba e palestrante motivacional, aborda o mundo do carnaval para diversos públicos. Endorser das marcas Bosphorus Cymbals e Groove Drum Co.


Título: Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas
Autor: Diego Zangado e Fernando Baggio
ISBN: 978-85-68951-20-0
Formato: 21 x 29,7 cm
Páginas: 160
Peso: 400
Acabamento: brochura, costurado
Área: música
Edição: 1ª – 2020
Preço capa: R$ 82,00 

Villa-Lobos e a música popular brasileira: uma visão sem preconceito


Villa-Lobos é, merecida e indiscutivelmente, o nome de maior evidência da música erudita brasileira. O país se destaca, contudo, pela sua música popular, um caldeirão diverso de tradições e nomes em que cada um forma quase que uma escola própria no seu modo de compor e tocar. Ermelinda A. Paz, em meticulosa pesquisa, nos mostra aqui os frutos do encontro do compositor erudito, leitor inconteste das nossas brasilidades, com os “brasileiros ilustres” da música popular de sua época, seja de modo direto – com Sinhô, Pixinguinha, Donga, Cartola, Dorival Caymmi, Tom Jobim, entre muitos outros –, seja por influência em suas obras – Elizeth Cardoso, Joyce, Nana Caymmi, Edu Lobo, Wagner Tiso, Egberto Gismonti etc. Um rico encontro de troca de reverências, amizades e aprendizados que não deve permanecer escondido ou negado. (Bruno D’Abruzzo - editor)

SOBRE A AUTORA: Ermelinda A. Paz tem doutorado por livre docência em Percepção Musical pela UNIRIO. É professora titular de Percepção Musical da UFRJ, professora adjunto IV de Percepção Musical da UNIRIO e membro titular da Academia Nacional de Música. Ocupou por concurso a vaga de Professor de Educação Artística - Música - Rio de Janeiro, sendo lotada na Escola Guatemala, primeiro Centro Experimental do INEP no Rio de Janeiro. Já atuou como professora convidada de Percepção Musical em diversos encontros, congressos, seminários e cursos de férias, além de realizar cursos de pós-graduação na UNIRIO, na UFRJ e na Universidade Nacional de Rosário (Argentina). Tem MBA em Planejamento e Gestão Estratégica na FGV-RJ e curso em Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra. Integrou o Programa de Pós-Graduação da UNIRIO até outubro de 2018 e, atualmente, é líder de pesquisa do grupo Música e Educação Brasileira/UFRJ/CNPq. Desenvolve intensa atividade de pesquisa em música, tendo já publicado os livros As pastorinhas de Realengo (1987); 500 canções brasileiras (1989, 2010, 2013); Villa-Lobos, o educador (1989); As estruturas modais na música folclórica brasileira (1993); Um estudo sobre as correntes pedagógico-musicais brasileiras (1993); Jacob do Bandolim (1997, 2018); Villa-Lobos, Sôdade do Cordão (2000); Pedagogia musical brasileira no século XX – metodologias e tendências (2000, 2013); O modalismo na música brasileira (2002); Villa-Lobos e a música popular brasileira: uma visão sem preconceito (1ª edição 2004); Edino Krieger – crítico, produtor musical, compositor (2010, 2 v.); além de diversos artigos e ensaios.


Título: Villa-Lobos e a música popular brasileira: uma visão sem preconceito
Autor: Ermelinda A. Paz
ISBN: 978-85-68951-21-7
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 208
Peso: 350 g
Acabamento: brochura, costurado
Área: música
Edição: 2ª – 2019
Preço capa: R$ 62,00


Trabalho laureado em 1987, no Concurso de Monografia Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira, promovido pelo Museu Villa-Lobos, em comemoração do centenário de nascimento do compositor.

Segunda edição

momento vivo – 71 poemas favoritos & 21 novos


Ronaldo Werneck é poeta de décadas e livros. Suas obras amalgamam cidades, rios, amores, mares, sóis e poetas com a tipografia da letra, o branco da página, o estilhaçamento do verso. Tudo levado à plasticidade máxima do encontro do eu-lírico com o signo-significante-significado. Neste momento vivo é com este encontro que nos (re)encontramos. De selva selvaggia (1976), seu primeiro livro de poesia, a o mar de outrora & poemas de agora, de 2014, Werneck, num processo cabralino de catar seus feijões, revisita aqui toda sua obra poética, com um plus de 21 novos poemas. 

SOBRE O AUTOR: Ronaldo Werneck é mineiro do mundo-Cataguases. Tem vários livros publicados de poemas, crônicas, ensaios. Os mais recentes: o mar de outrora & poemas de agora e Rosário Fusco - Sob o signo do imprevisto. Veja o que já se disse sobre os poemas de Ronaldo Werneck, neste e noutros mares:
https://www.tipografiamusical.com.br/downloads 







Título: momento vivo – 71 poemas favoritos & 21 novos

Autor: Ronaldo Werneck

ISBN: 978-85-68951-19-4

Formato: 16 x 23 cm

Páginas: 268

Peso: 400 g

Acabamento: brochura, costurado

Área: poesia brasileira
Edição: 1ª – 2019

Preço capa: R$ 69,00

Série Outras Grafias, v. 4