Pelos bons e velhos tempos amigos
Melodias são amigas. Algumas não carregam grande
variedade musical, mas uma doçura e uma força tão naturais que atravessam
décadas, séculos, fronteiras. Ganham novos sentidos, novas palavras, novas
roupagens, novos sentimentos, novas significações, e se tornam nossas amigas.
São simples mas ricas. Universais e atemporais. Do tamanho do mundo. Do tamanho de civilizações. Com
elas cantam-se a chegada e a partida, o amor e a raiva, a felicidade e a
tristeza, a amizade e o desprezo, o celebrar e o menoscabar, o novo e o velho.
E em qualquer caso é o coração que canta. Assim é a melodia que acompanha o
poema “Auld Lang Syne” do bardo escocês Robert Burns (1759-1796). Dó-Fá-Mi-Fá-Lá-Sol-Fá-Sol.
Melodia de origem folclórica, de fácil assimilação, de fácil adaptação. Poema
que saúda o prazer da reunião e da memória compartilhada. Os tempos que passam
e devem ser lembrados. O fim e o início de um ciclo. Cantados em todos os
cantos da rosa dos ventos. Cantemos a amizade, o tempo e a vida... Tudo que vive é
sagrado! Happy New Year! Feliz 2019!
Bruno D’Abruzzo – editor da Tipografia Musical
The Purchase Symphony Orchestraperforms Auld Lang Syne
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