quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Lançamento dezembro 2018

Título: Tudo tem que ser possível: o livro de Johann Sebastian Bach
Autor: Mário Alves Coutinho
ISBN: 978-85-68951-16-3
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 300
Peso: 400 g
Acabamento: brochura, costurado
Preço capa: R$ 64,00
Área: literatura musical, compositores
Edição: 1ª - 2018


Para Johann Sebastian Bach (1685-1750) tudo tinha que ser possível... E em matéria de música, para ele, em seu tempo, parece mesmo ter sido, como mostra esta seleção de citações sobre o compositor. Abrangendo desde os poucos textos autorais a comentários de intérpretes, especialistas e ouvintes dos mais diversos de sua música, Mário Alves Coutinho, em uma espécie de quebra-cabeça de vozes, traça aqui um percurso musical e biográfico em que nos mostra, mais uma vez, como gênio e engenho parecem se pertencer etimologicamente e caminham sempre juntos na vida humana, demasiadamente humana, de um grande artista. A grandiosidade inventiva de Bach é tamanha que nos faz pensar mesmo se não se tratava de uma empresa. Música para o festejo familiar e popular, música para a potência divina de expressão e atualização, música revolucionária não entendida em seus dias (como sempre!), música para os músicos, música dos músicos, música para o diálogo com o homem e com o divino. Perdurar aos olhos do tempo é parte da essência da arte, aquela que faz estudiosos se debruçarem sobre ela por décadas e séculos; que nos faz sentir, a qualquer momento, como se estivéssemos perto de algum deus; ou, ainda, que nos permite apenas brincar com ela. Essa é a música de Bach! 

Sobre o autor:

Mário Alves Coutinho é graduado em psicologia (PUC-MG), doutor em Literatura Comparada (UFMG), com pós-doutorado no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Organizou e traduziu os livros: Tudo que vive é sagrado, poemas de William Blake e David Herbert Lawrence (Crisálida, 2001 e 2010); Canções da inocência e da experiência, poemas de William Blake (Crisálida, 2005); O livro luminoso da vida, ensaios literários de David Herbert Lawrence (Crisálida, 2010). Como crítico e ensaísta de cinema, publicou: Godard e a educação (Autêntica, 2013); Godard, cinema, literatura (Crisálida, 2013); Escrever com a câmera: a literatura cinematográfica de Jean-Luc Godard (Crisálida, 2010); e Presença do CEC: 50 anos de cinema em Belo Horizonte (Crisálida, 2001).
Pela Tipografia Musical, lançou: A explosão e o suspiro ou um corpo que cai (2015, romance, Série Outras Grafias); Aforismos musicais: extraídos de sua correspondência completa, de Wolfgang Amadeus Mozart (2016, edição e tradução); Um corpo que cai: Alfred Hitchcock ou o perverso e o sublime (2018, ensaio/cinema, Série Outras Grafias).

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